Há um provérbio que diz que toda pessoa, ao passar pela vida, deve plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Creio que o objetivo dessas “tarefas” é deixar nossa marca no mundo, é fazer que nossa existência não passe despercebida. Para os que já possuem o terceiro item realizado, vem a questão: como publicar?
Em 2016, foram colocados no mercado 17.373 novos títulos[1] (não há uma estimativa dos títulos não aceitos por editoras tradicionais, mas certamente foram muitos[2]). Conseguir a atenção de uma editora não é nada fácil; se o editor acreditar que a sinopse do livro é interessante para que seja analisado, ainda pode demorar meses para que ele se comprometa a realizar uma leitura. E se seu original for aprovado para publicação, poderá ficar na fila para a produção editorial por mais uns bons meses (ou anos).
Se você for um autor ansioso que quer ver – e pegar – seu livro pronto nas prateleiras das livrarias, poderá ficar bastante frustrado com o mercado editorial. Mas há uma via mais rápida e mais fácil: a autopublicação. Nessa nova maneira de publicar, o autor consegue acompanhar e participar de todo o processo editorial: desde verificar as alterações feitas na revisão até envolver-se na produção do projeto gráfico e da capa. E não precisará esperar meses e meses para ver seu livro pronto…
É possível dizer também que, atualmente, há no mercado maior facilidade em realizar esse sonho: tanto por meio de crowdfunding para arrecadar o necessário para custear a autopublicação quanto pelo surgimento de editoras que oferecem esse serviço com qualidade e rapidez.
Se estiver pensando em realizar esse sonho de ver sua obra publicada, faça uma boa pesquisa. Procure saber o que a editora pode oferecer em termos de qualidade e utilize sua rede de contatos para ajudá-lo também. Se tiver dúvidas sobre o processo de autopublicação ou sobre qual editora contatar, entrar em contato com escritores que contrataram esse serviço é uma boa forma para ajudar a tomar essa decisão. As redes sociais estão disponíveis para nos ajudar, então não hesite em utilizá-las.
[1] Informação retirada de pesquisa realizada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros. Disponível em: <http://www.snel.org.br/wp-content/uploads/2012/08/Apresenta%C3%A7%C3%A3o_PesquisaFipe_Ano-Base-2016.pdf>. Acesso em: 23 maio 2017.
[2] Importante mencionar que ter o livro rejeitado não significa que ele não é bom nem que será um fracasso em vendas, mas sim que a editora não está em busca do assunto tratado naquele momento. Veja link no blog sobre livros famosos rejeitados.