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Ouvir ou não ouvir? Eis a questão

O audiolivro está em alta, e nós aqui da Labrador decidimos dividir com vocês um pouquinho  mais sobre esse modelo que vem conquistando o coração dos leitores.

Os audiolivros surgiram pela primeira vez em 1932, com a inauguração de um estúdio de gravação pela Fundação Americana para Cegos, que iniciou as gravações de livros em discos de vinil, com quase 30 minutos de áudio cada. No ano seguinte, o congresso norte-americano aprovou uma emenda que permitia à Biblioteca do Congresso produzir audiolivros. As gravações iniciais incluíam peças de William Shakespeare, a constituição americana e o romance “As the Earth Turns“, de Gladys Hasty Carroll.

Mais gravadoras surgiram aos poucos, principalmente para ajudar deficientes visuais e, em 1955, apareceu a Listening Library como o grande nome em distribuição de livros gravados. As novas tecnologias estimularam o crescimento de audiolivros com fitas cassete nos anos 1960 e CDs nos anos 1980. A Waldenbooks instalou “centros de áudio” em suas livrarias e as editoras Random House, Warner Publishing e Simon & Schuster abriram divisões de publicação de áudio. Em 1994, o termo “audiolivro” havia se tornado um padrão do setor. Um ano depois, a Audible tornou possível o download de livros em computadores desktop.

A origem do audiolivro não é de hoje, porém só agora ele realmente começou a ganhar a atenção dos leitores. Com essa notoriedade, surge a pergunta polêmica: “Ouvir um livro é o mesmo que lê-lo?”. Alguns leitores tradicionais afirmam que não se adaptaram à alternativa, não conseguindo acompanhar a história só com os ouvidos, enquanto os ouvintes dizem que compreendem mais com o áudio e que isso lhes dá acesso a mais livros.

Estudos mostram que ouvir livros não mantém os leitores tão focados, e o debate entre impressão e áudio remonta à questão do estilo visual e auditivo do aluno dentro da escola. A resposta parece ser pessoal: depende da pessoa, assim como do livro.

Embora os audiolivros possam não agradar a todos, seus números continuam aumentando, especialmente entre jovens com menos de 35 anos, que compõem quase metade dos ouvintes de audiolivros.

A Labrador, sempre pensando em maneiras de levar nossos títulos aos leitores em diferentes formatos e atender suas preferências e necessidades, não ficou de fora do audiolivro. Agora, além de transformarmos o seu original em um livro físico e digital, oferecemos mais essa modalidade: o áudio.

Editora Labrador

A Labrador é uma editora de autopublicação, especializada na publicação e distribuição de livros físicos e digitais para autores independentes.

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