Muitos autores, quando optam pela autopublicação, sentem um medinho de não conseguirem alcançar um público maior do que seu próprio círculo de amigos e conhecidos, de permanecerem no anonimato. Bem, aqui vão 9 razões para deixar esses receios de lado e acreditar que bancar sua obra pode lançá-lo no mercado editorial com muito sucesso. E essas razões chamam-se: Autores Autopublicados de Sucesso
- Eduardo Spohr
Spohr é um dos principais nomes da literatura fantástica no Brasil. Seu primeiro livro, A batalha do apocalipse, veio a público com recursos do próprio autor, sem qualquer vínculo com uma editora, e chegou a vender mais de 4 mil exemplares só de início.
- Christopher Paolini
Eragon, primeiro livro do Ciclo da Herança, foi escrito quando Paolini era um jovem de 15 anos. O pai do autor resolveu bancar a publicação que, hoje, é um sucesso mundial. A série já vendeu mais de 25 milhões de cópias e virou filme!
- Lisa Genova
Após inúmeras tentativas para publicar Para sempre Alice com editoras tradicionais, Lisa Genova optou pela autopublicação – contra os conselhos de seu agente literário. Mas ele estava errado, e a obra recebeu muitas críticas positivas, incluindo de um importante jornal, o Boston Globe. O livro alcançou a quinta posição na lista de mais vendidos do New York Times e, em 2014, foi adaptado para filme, com a talentosa Julianne Moore como protagonista – papel que lhe render mais de 30 prêmios, incluindo o Oscar e o Globo de Ouro.
- E. L. James
50 tons de cinza é um desses best-sellers que marcam uma época. O que nem todo mundo sabe é que E. L. James começou seu livro como uma fanfiction e, mais tarde, optou pela autopublicação, quando alcançou extrema popularidade. O sucesso foi tanto que o livro ganhou duas continuações! A trilogia virou filme (aliás, 3 filmes) e a autora ficou em terceiro lugar na lista de escritores mais influentes do século XXI. Só o primeiro livro da série vendeu mais de 125 milhões de cópias.
- Lewis Carroll
Um dos maiores clássicos da literatura mundial, Aventuras de Alice no país das maravilhas, também foi bancado pelo próprio autor (assim como boa parte de suas obras posteriores). Quando veio a público, tornou-se um grande sucesso, vendendo 180 mil exemplares (um número humilde se comparado aos sucessos de hoje, mas um grande best-seller para a época). A história da menina que persegue um coelho branco ficou mundialmente famosa com a animação da Disney e já ganhou diversas outras adaptações. Já foi traduzida para mais de 125 línguas e, só na Inglaterra, tem mais de 100 edições.
- Mark Twain
Um dos mais importantes escritores nos Estados Unidos (o pai da literatura americana) usava recursos próprios para publicar suas obras. Um de seus mais famosos livros, As aventuras de Huckleberry Finn, leitura obrigatória nas escolas americanas, é considerado “o maior romance americano”.
- Marcel Proust
A literatura densa e inovadora de Marcel Proust pode ser muito admirada nos dias de hoje, mas No caminho de Swann, primeiro volume de Em busca do tempo perdido, apenas lhe rendeu péssimas críticas e recusas de editoras. O autor se recusou a mudar seu estilo de escrita. Assim, sem se submeter aos modelos editoriais tradicionais, a opção foi se voltar para a autopublicação. Hoje, Em busca do tempo perdido é uma das sagas mais estudadas nas universidades.
- Edgar Allan Poe
Tamerlane e outros poemas, primeira obra do grande poeta Edgar Allan Poe, também nasceu de autopublicação. O autor tinha apenas 18 anos quando pagou por 50 cópias de um pequeno livro que sequer carregava seu nome, mas que foi a porta de entrada para a poesia de terror que o consagrou e imortalizou ao longo dos séculos.
- Liev Tolstoi
Considerado por muitos críticos como o melhor romance de todos os tempos, Guerra e paz foi publicado após seu autor, Liev Tolstoi, desembolsar uma bela quantia de dinheiro. O livro, que descreve as guerras napoleônicas do ponto de vista russo, é definitivamente um dos mais lindos já escritos. Ainda não leu? Está esperando o quê?
