| ISBN | 978-65-5044-076-3 |
|---|---|
| Tamanho | 14×21 |
| Páginas | 160 |
| Acabamento | Brochura |
Pitangas verdes
“Ao mesmo tempo delicado e duro, este livro fala das agruras de mulheres que se tornam mães cedo demais – pitangas verdes – sem ter noção do que isso significa. “O que eu ia fazer com uma criança? De onde eu tinha tirado a ideia de ter um filho?”, se pergunta Ana. Acompanhamos a personagem em uma espécie de processo terapêutico. Ao esvaziar o apartamento da mãe, falecida durante a pandemia, ela revive – agora como adulta – aspectos dolorosos da infância. Percorre o museu de sua vida com cada “cacareco” que sua mãe, curadora dos afetos, preservou.
O processo prossegue graças à presença de um therapon – em grego, aquele que cuida – na figura de Marcia, uma motorista de Uber. Essa desconhecida a ajuda a dar um destino às cinzas da cremação à qual não pôde estar presente. Ao fim do percurso, Ana
consegue “deixar num canto três décadas de abandono”. O livro nos toca porque todas conhecemos o valor de uma frase dita por Marcia, tão simples quanto rara: “Descansa, querida”.”
— Marion Minerbo
