Escolher um nome é sempre difícil. Se for de um filho, normalmente fatores objetivos acabam ficando em segundo plano e dão lugar aos emocionais. O “soar” bem de Guilherme e Fernando nada mais é do que a ligação que os nomes de meus filhos têm com boas sensações que tive na vida. E essas boas sensações, para cada um de nós, pode nos remeter a um grande amigo, aquele professor inesquecível, um familiar… Para dar nome a uma empresa, a coisa é ainda mais complicada, porque tem que transmitir a essência do que será feito ali. No entanto, quando decidi abrir a Labrador, sabia que o nome viria naturalmente, fruto de decisões objetivas e emocionais. E assim foi.
Todo o processo de criação da Editora envolveu bastante trabalho, porém, cada decisão tomada foi feita com paixão, o que tornou o resultado final algo que acreditava e assim segue, até hoje, como a filosofia da Labrador. A partir dessa jornada, me reuni com o Alfredo Motta, da agência Namosca, para elaborar o plano de marketing da empresa. Por meio de conversas, foram saindo a missão, a visão e os valores da empresa. Paixão por livros, excelência, disciplina, foco no resultado, gestão firme de custos, ambiente positivo de trabalho e sinceridade são os valores que estabelecemos lá no início de nossa história e que estão presentes em nosso dia a dia.
A partir de nossos valores, começamos a buscar nomes. Algumas equações foram se formando naturalmente: se “disciplina” nos levava a um nome mais “cartesiano”, preferi me basear em “ambiente positivo de trabalho” = fazer as coisas com alegria; “sinceridade” = ser leal. Então, fatores emocionais como adorar cachorros – em especial labradores – entraram na conta. Somado a isso tudo, a sonoridade e facilidade de pronúncia colaboraram e chegamos ao nome final: Editora Labrador.
Hoje o nome está tão entranhando em nós, e tem tanto nossa cara, que realmente não poderia ser outro.